confissões de uma mente sem lembranças
(ou brilho eterno de uma mente perigosa)

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Para não esquecer

Comecei a ler um livretinho de Freud chamado "Forgetting Things" e imediatamente quis adaptar as conclusões a mim, porque sou sugestionável. A teoria é que as coisas que a gente esquece costumam ser relacionadas a assuntos em que preferimos não pensar. Freud conta de uma vez em que esqueceu o nome e o endereço de uma loja à qual tinha ido e que, após percorrer a cidade até encontrar, naqueles ásperos tempos sem Google, concluiu que tinha deletado o lugar da memória por ficar perto da casa de um amigo com quem havia cortado laços.

Tentei associar isso ao fato de eu mandar direto para o limbo nomes de filmes e músicas de que gosto, os destinos das minhas chaves e outras informações que sei muito bem que não deveria esquecer. E de deixar de fazer coisas importantes por não checar na agenda, o que teria solução se ao pensar em checar eu encontrasse a dita.

A conclusão poderia ser que não há assunto no mundo no qual eu esteja disposta a pensar. Mas resolvi que melhor resposta foi a de alguém que quis pôr panos quentes. "Não é que você esqueça. Você não presta atenção. Você não tem como esquecer uma coisa que nunca soube."

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Ineficiência

Faz 48 dias que dr. Jack tenta sair da ilha de Lost, algo que outro Jack teria resolvido em 24 horas.