confissões de uma mente sem lembranças
(ou brilho eterno de uma mente perigosa)

domingo, maio 21, 2006

Peraí, não entendi

É uma história tão esquisita que começa no circo, dois dias depois de São Paulo virar de ponta-cabeça, quando comecei a desconfiar de que o entrevistado de 85 anos teria mais chances de sobreviver a uma hipotética corrida de 100 metros rasos do que eu. É, acho que eu não seria capaz de explicar aqui em menos de 358 linhas. Acontece que, no intervalo de uma semana, cheguei quase inconsciente num hospital e decidi trocar um emprego certo por outro sem nenhuma garantia a longo prazo. Ainda não entendi se ter sentido a tenuidade da vida e tomar a decisão foram causa e conseqüência. Se der errado, vou jogar a culpa inteira na tal da insanidade temporária.