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Comentei que estou em outro endereço?
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Pra não perder o costume da mudança virtual a cada dois anos.
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(é isso mesmo, sem link)
confissões de uma mente sem lembranças
(ou brilho eterno de uma mente perigosa)
Comentei que estou em outro endereço?
Tire Garfield das tirinhas de Garfield, e conheça a mente insana de Jon Arbuckle.
A melhor gracinha pop que li no último ano está na HQ que conta a vida pré e pós-primeiro vinil de Angeli. Já tiozinho, compacto dos Stones debaixo do braço, ele entra numa loja de música e descobre que aquelas coisas na parede são algo chamado virtual music card, cartões que, passados num leitor óptico, enviam informações a um satélite que manda pro computador todas as músicas contidas neles.
beba coca cola
Artes eletrônicas estão na moda; eu não estou. Confirmei isso no domingo, entre o almoço na Vila e o filme na Reserva. O punhado de horas ociosas nos empurrou até a Casa das Rosas para ver se algum móvel caríssimo da exposição de design nos inspirava a pensar em cópias baratas, mas achamos muito caro gastar R$ 30 cada um só para eventualmente economizar milhares de reais depois.
Dava para saber com horas de antecedência se vinha chuva. Um segredo milenar desconhecido da meteorologia: podíamos enxergar, a perder de vista, as nuvens se formando. Víamos também, longe, a praça do Relógio, e outras cujo nome ignoro esparramadas pela Vila Madalena, com a linha do trem entre uma e outras. No sol eu só reparava quando ele se punha, porque o céu enchia de cores. Não aquela coisa Blade Runner que cobria o Jaguaré, mas tonalidades que, dizíamos, dariam um belo pôster na parede quando a vista fosse embora.